Eco-Resort

Condição
Estudo prévio
Ano
2018
Local
TCHIAKPÉ- BENIN
Tipologia
ecoturismo
Área
10000 m2
Equipa
Luís Santos (colaborador)
Gonçalo Alves (3D)

Criar um resort que respeite as tradições e cultura local e ao mesmo tempo esteja na vanguarda dos conceitos arquitetónicos e ecológicos foi o desafio lançado pelo cliente. Duas orientações fortes dominantes na aldeia de TCHIAKPÉ- BENIN ditaram a organização do espaço e a distribuição dos diferentes equipamentos no terreno.  Estas orientações serão a ancora para o embasamento e coberturas dos diferentes espaços, criando uma imagem homogénea e unificadora.

 

 

 

 

Sustentabilidade será a base de todas as intervenções num terreno virgem de forma a que a pegada ecológica seja a menor possível. Um consumo sustentável e consciente, utilização de energias renováveis, economia de energia, economia e reuso de água, reciclagem de lixo, utilização de madeira de origem certificada, etc. serão conceito que estarão presentes desde na fase de conceção, construção e exploração do resort.

ESTRATÉGIA

O sentido de chegada e a configuração do terreno foram os pontos de partida para desenvolver o programa. Estas, juntamente com as duas orientações fortes e dominantes na aldeia de TCHIAKPÉ, definem percursos e orientações dos edifícios. Os percursos rígidos e geométricos dão lugar a formas mais orgânicas à medida que nos afastamos da lagoa e chegamos à zona dos bungalows, que se pretende mais descontraída e natural.   Todas as zonas estão perfeitamente definidas funcionalmente, mantendo a mesma linguagem que unificará todo o Resort.

O deck será utilizado em todos os percursos de forma a termos um material autóctone, interferindo assim o mínimo na paisagem natural.

REFÚGIOS INTEGRADOS NA NATUREZA- A perfeita harmonia entre arquitetura e natureza num cenário paradisíaco e em estado virgem.

Ginásio Playlife

Condição
Construído
Ano
2017
Local
Lousada - Portugal
Tipologia
Serviços
Área
1410 m2

Para a distribuição dos espaços do ginásio, optou-se por uma configuração simples, clara do ponto de vista dos percursos para os utilizadores e com a separação funcional.

Assim, a partir da entrada temos a zona de escritórios onde se localiza toda a parte administrativa e controle de acessos. Adjacente a esta temos os balneários, de forma a concentrar as diversas redes de infra-estruturas.

 

Na parte posterior do espaço, teremos os 3 estúdios das actividades específicas – Crossfit, cycling e multifuncional.

A separar a zona de balneários/circulação do espaço amplo de cardio/musculação, teremos uma série de espaços, gabinetes de avaliação, arrumos e posto de primeiros socorros, bem como as zonas sociais.

Desta forma, aquando da entrada no espaço temos uma percepção de todo o espaço e das diversas funções do ginásio.

PLS

Condição
Construído
Ano
2015
Local
Cotonou - Benin
Tipologia
Serviços
Área
202 m2
Equipa
Galeria Gabinete (colaboração)

Quinta de Fontelo

Condição
Construído
Ano
2015
Local
Vouzela - Portugal
Tipologia
Turismo de Habitação
Área
347 m2
Equipa
João Morgado (fotografia)

Um edifício inacabado,  com uma localização de destaque no conjunto e inserido numa quinta com um património natural excecional.

Este edifício viria mais tarde a ser o ponto de partida de um conjunto mais vasto, composto por piscina exterior, bar de apoio e outros projetos futuros de um conjunto mais alargado destinado ao turismo, tirando proveito das condições naturais e das infraestruturas iniciadas por este.

 

 

Cedo se percebeu que a área construída não era suficiente para o programa pretendido e seria necessário ampliar o volume existente. Esta ampliação foi encarada como uma oportunidade para dar ao edifício uma linguagem arquitetónica contemporânea, bem como abrir ao exterior um volume inicialmente fechado.

O corpo em madeira surge ao nível do primeiro piso na fachada dos quartos, permitindo a criação das varandas que servem de ligação entre o interior e a paisagem que se estende até às serras. Este volume abraça e contorna a construção inicial, anunciando a entrada, terminando orientado para o percurso de chegada.

Casa LM

Condição
Construído
Ano
2012
Local
Penafiel- Portugal
Tipologia
habitação privada
Área
387 m2
Equipa
João Morgado (fotografia)

De forma a diminuir o impacto e volumetria do piso do alçado frontal, optou-se por criar planos diferentes através do corpo avançado da entrada e volume dos quartos. Com esta opção procuraram-se alinhamentos e criar uma escala mais humana.

 

 

A Habitação será composta por três volumes sobrepostos, um em granito (transmitindo uma imagem de marcação de entrada) num plano mais saliente, outro rebocado que se assume, protege os vão envidraçados a sul, e ao mesmo tempo transmite uma imagem de ligeireza ao se optar pela cor branca e ainda um outro rebocado, dando mais privacidade.

A distribuição funcional é gerida de acordo com os níveis de privacidade pretendidos, proporcionando ao mesmo tempo a criação de diferentes vivências e apropriações do espaço.

Casa PC

Condição
Construído
Ano
2010
Local
Vila Nova de Gaia - Portugal
Tipologia
habitação privada
Área
360 m2
Equipa
João Morgado (fotografia)

Espaços abertos ao exterior, mas ao mesmo tempo com a privacidade e intimidade necessárias num loteamento e diferentes ambientes de utilização caracterizam esta moradia. O embasamento em granito e o primeiro piso com um tom mais escuro e avançado, com uma massa mais densa, deixando o espaço intermédio mais aberto, leve e transparente, com maior relação ao exterior.

 

Uma iluminação e ventilação direta através de um pátio ao nível do piso -1.

No rés-do-chão temos os espaços sociais, cozinha, salas e um escritório, diferenciados por ligeiros desníveis de pavimentos e tetos, permitindo ambientes diferentes.

Casa HN

Condição
Construído
Ano
2008
Local
Penafiel- Portugal
Tipologia
habitação privada
Área
205 m2
Equipa
João Morgado (fotografia)

Como intervir num edifício já existente era o desafio proposto, associado a um programa funcional de certa forma bastante tradicional para uma moradia unifamiliar.

 

Após a análise das condicionantes e conflitos de várias abordagens possíveis, porque não assumir e transportar a linearidade do próprio terreno para a solução arquitectónica a desenvolver, assumindo-se assim um volume quase limpo e longilíneo?